quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Oportunidades.

ALOHA, JOVENS ADULTOS!

Andei meio sumido por causa das coisas que tem acontecido por essas bandas, como faculdade, faculdade e faculdade. Mas eu confesso a vocês... Não sei como definir o ambiente acadêmico sem me aprofundar demais e com medo de tornar o texto incrivelmente entediante, porém tentarei ser o mais claro possível. Minha turma começou bem pequena e discreta, até imaginava que ela permaneceria assim por um tempo, no entanto ela começou a crescer e crescer... E quando vi, nos tornamos mais de vinte viciados em Cinema. Todas as aulas são igualmente prazerosas, desde a discursiva aula de história do Cinema até a mais ativa aula de Práticas Audiovisuais.

Sinto que estou tirando o maior proveito de mim como aluno e pessoa, colocando meu empenho em tudo que aparece diante de mim. Claro, algumas vezes eu durmo em aula, mas quem nunca perdeu uma boa noite de sono pra estudar aquilo que gosta? Eu acho que muitos não gostam de passar a noite estudando, mas no meu caso - assistir filmes, fazer resenhas, escrever enquanto ouço Jazz e bebo Coca-Cola na falta de algo alcoólico - eu simplesmente adoro. Posso sacrificar uma aula para pesquisar as peculiaridades sobre um filme. Como por exemplo: quem imaginaria que duas pessoas poderiam se odiar e serem capazes de contar histórias como Herzog e Kinski? Quem imaginaria que George Méliès realmente trabalhou em uma loja de brinquedos no fim de sua vida, assim como é retratado em A Invenção de Hugo Cabret? E quem diria ainda mais que passaria a gostar de filmes de faroeste por causa de um homem tocando uma gaita ou que eu ganharia mais uma fixação por uma das ex-musas do cinema, Claudia Cardinale? Ou que eu passaria a apreciar filmes dos quais jamais ouvi falar e que são verdadeiras obras de arte? Tudo isso acontece na minha faculdade. E claro, as oportunidades que ela me proporciona são muitas, desde a amizades, experiências incríveis com pessoas que gostam tanto quanto eu (espero) e as chances que já começo a ter neste mercado estranho e que ainda engatinha em nosso Brasil Varonil.

No mais, é isso, quis escrever algo rápido pois preciso ir dormir. Em outros posts detalharei mais sobre o ambiente da faculdade.

Um abraço, beijo e até a próxima!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Coisas da faculdade, e-mails e quartas sem aula!

Bom dia/tarde/noite/madrugada a você, jovem adulto leitor do Coisas da Vida Adulta! Como devem saber, aqueles que vos escreve (isso está certo?) acabou de ingressar no curso de Cinema e já teve uma ótima aula de introdução + novas amizades + conhecimento do campus. Agora vamos ao meu parecer da situação pela qual passei ontem.

Realmente o curso é tudo aquilo que eu imaginei e pude chegar a conclusão com apenas UMA aula assistida. Estou sendo afobado? Sim. Mas só pela visão de vida do meu professor de História do Cinema Clássico e Contemporâneo já tive a certeza de que estou no lugar certo. Sério, quem acharia impressionante uma garota assistindo novela em um celular ao invés de achar impressionante um celular captando ondas de tevê? Acho que estou falando muito fora de contexto e vocês provavelmente ficarão "Hã? Como assim?", mas é mais fácil saber quando se assiste a aula do que de ouvir simplesmente um relato. Outra coisa de uma vida adulta sóbria é: LER E-MAILS. Sim, você quase nunca abre seu e-mail se não para receber algum arquivo ou coisa assim, mas na vida adulta praticamente todo o tipo de comunicação se dá por esse correio moderno, então, a minha dica é que você abra pelo menos duas vezes por dia sua in-box.

E as minhas quartas-feiras são livres, pois não tenho aula, no entanto, quem sabe não haverão projetos dos quais participarei com certeza nesse dia? :D

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Primeiro dia + Musiquinha legal.

Como hoje é dia 19 de agosto de 2013, hoje é oficialmente meu primeiro dia na faculdade! E assim como no ensino fundamental e no médio, sou tomado por aquela ansiedade legal de conhecer gente nova, novos lugares e passar por novas experiências, principalmente agora depois desses OITO MESES parado - e não digo apenas no âmbito acadêmico, mas também social. Não fiz muitos amigos ao vivo, no entanto, por skype passei a conhecer muita gente por culpa de League of Legends (é um jogo estilo MOBA online), mas poucos são aqueles com quem converso sobre coisas fora do jogo.

Então, vou me adiantando logo para pegar essas três horas de sono + uma e meia no ônibus para o primeiro dia de aula na faculdade. Cinema, aí vou eu! Trote (será?) aí vou eu! :D

Extras:
Uma música irada para alegrar seu dia e te dar uma leve nostalgia de Super Mario World.

sábado, 3 de agosto de 2013

Sobre os dezenove.

Bom, como já são 03:22 da madrugada de sábado, 3 de agosto, vou fazer um texto rápido e resumir todos os pensamentos que tenho sobre os meus dezenove anos. E não, meu aniversário não é hoje e sim, amanhã.

Desde pequeno eu nunca tive grandes festas de aniversário e as máximas que eu tive foram duas ou três. Tive algumas festas surpresas no decorrer da minha adolescência, mas nada muito expressivo de verdade. Por isso, eu acho que me acostumei da forma errada a "comemorar" um aniversário. Talvez este seja o principal motivo da segunda coisa... Eu fico depressivo. Muito depressivo. Não sei se é pelo envelhecimento ou a presença bem mais ativa da vida adulta, forçando-me a entrar em seu mundo. Sabe, nunca tive muita facilidade em me adaptar a qualquer mudança repentina (claro que envelhecer não é repentino) e já tenho um histórico nisso. Sabe, meus pais se "separaram" quando eu era jovem e foi bem impactante não ver uma quarta pessoa na casa além de eu mesmo, minha mãe e avó. Repeti uma série no colégio por conta disso. Remete a primeira mais uma vez, afinal, o que é comemorar alguns aniversários sem o pai? Tenho muito medo de não "aguentar" as mudanças. Claro, às vezes mantenho a seguinte ideologia:

"Homens têm de suportar tudo que a vida lhes impõe em silêncio, afinal, no fim você só vai poder contar com você".

Já provei dela e posso confessar que é amarga. Te torna uma pessoa amarga e fechada. Posso ser o poço de expansividade, mas não lhe contarei os meus problemas mais íntimos. Prefiro encará-los sozinho, mesmo sabendo que tenho amigos, uma namorada e uma escassa família. Ah, claro. A família que me resta mora comigo e um deles está bem longe. Meu pai. O bom é que depois de um tempo, nós conseguimos nos acertar - apesar dele ainda ser meio insensível, rs - e ele tornou-se um ótimo amigo com quem posso desabafar algumas coisas. Mas ainda assim, a meu ver, não tenho mais muitas tias, primas, nem tios e nunca serei um, haja vista que sou filho único (até então, vai que, né...).

Perder uma boa parcela da sua família pode ser doloroso, mas, eu já era inteiramente deslocado nela, portanto não liguei muito. Desconsidero todos e a eles, mostro apenas indiferença. Como sabem, eu quero fazer Cinema. Aliás, pretendo entrar em agosto. Por isso, eu me inspiro em qualquer personagem masculino que se assemelha a minha ideologia para cobrir uma figura paterna ausente. O Motorista do filme Drive (2011) [fig.1] é uma das personagens com as quais mais me identifico, um modelo de "homem ideal no qual quero me tornar no futuro", no entanto, também tenho medo, afinal, ele é passivo, desgarrado das coisas, agressivo...

fig. 1, o Motorista
Eu não sei deixar as coisas "irem", como ele fez. Tenho certeza que serei consumido pela amargura minutos depois. Outra figura em quem me espelho bastante para encarar as coisas de uma perspectiva menos "dramática" e mais positiva é o protagonista dos quadrinhos de mesmo nome, Scott Pilgrim. Sua forma de ver as coisas, em como lidar com elas e seu auto-astral apesar de tudo de ruim acontecendo ao redor... Assemelha-se bastante também a figura de Kamina [fig. 2], do anime Tengenn Toppa Gurren-Lagann. São muitos personagens a serem citados e pouco espaço para eles. Todos eles representam uma parcela daquilo que sou ou desejo ser, porém, eu sei que no fim estarei sozinho e fadado a ser apenas aquilo o que eu tiver de ser.

fig. 2, Kamina e seu marcante lema da Brigada Gurren-Lagann: "Superar o impossível e decolar com o momento."

E como eu já disse antes, não gosto muito de revelar sobre mim, portanto, encerrarei aqui a minha postagem, chegando a conclusão de que é mais difícil envelhecer do que eu imaginava. E claro, talvez os oito meses em que estive "parado" em casa de "férias" me trouxeram a esse texto. Com certeza esses oito meses não foram nada bons, principalmente se você não estiver se envolvendo em novas situações, novos lugares... O que aconteceu comigo. Bom, são 04:27 da madrugada de 3 de agosto de 2013 e é assim que me sinto às vésperas de completar 19.

O desejo de ficar sozinho e esquecer essa data.